Hoerde e a Filialidade Heroica no Tabor da Alegria Vitoriosa

Hoerde e a Filialidade Heroica no Tabor da Alegria Vitoriosa

Toda a família de Schoenstatt se reuniu no último dia 18 de agosto no Santuário Morada da Alegria Vitoriosa para aprender e celebrar mais um marco na belíssima história da Vida do sonho predileto de nosso Pai e Fundador: Hoerde, um momento que nasceu na Primeira Guerra Mundial e que frutificou além dos muros do Santuário e do Seminário.

O casal Andréia e Alexandre Santolino do XIV curso da União de Famílias de Schoenstatt prontificaram-se a criar todo o ambiente e estudo sobre este momento significativo. Sob a espiritualidade de Hoerde, a família compareceu para ouvir e aprender com alguém da família.

Uma história que se repete: Ontem, Hoje e Sempre.

Segundo nossos queridos Alexandre e Andreia, Luiz Zeppenfeld aprendeu e ouviu dizer, por entre as trincheiras, da MTA e o sonho predileto de nosso Pai e Fundador. Tanto é que o “Schoenstatt em Saída” feito por aqueles pioneiros entre o exército nacional-socialista de Hitler agregou diversos soldados interessados neste amor Maternal e na pedagogia do Pe. Kentenich.

Com isso, Zeppenfeld, Blummer e Ernst prepararam tudo: a paróquia na cidade de Hoerde, o convite ao Pe. Kentenich, a data para recebe-lo para o encontro, a permissão do pároco, ou seja, ali despertou-se a chama das primeiras comunidades que hoje formam nossos ramos e comunidades. O Padre Kentenich somente enviou um telegrama dizendo que não seria possível estar presente.

Desafiando a semente germinada.

Padre Kentenich não comparecer ao congresso tinha um fundo desafiador: Se Zeppenfeld, Blummer e Ernst conheceram a espiritualidade das mãos dos pioneiros e, se realmente a semente frutificou, qual a força deste fruto para Schoenstatt? Era isso que o Pai e Fundador queria saber pois, em primeiro plano, seminaristas e religiosos seguirem um carisma ou uma doutrina tem empenho por si mas, leigos, que ouviram por entre a guerra do dia sobre uma Mãe, um Santuário e um Pai espiritual, tem possibilidade de se manter?

E o congresso aconteceu. 24 ex-combatentes se reuniram e lá desenvolveram toda a espiritualidade e toda reflexão daquilo que queriam por Schoenstatt e qual forma de se manter ligado ao fundador e ao Santuário. Assim, confirmaram a permanência daquele grupo, denominado União Apostólica, que aquele momento era a continuidade da fundação do Movimento de Schoenstatt e que o Pai e Fundador era o fundador daquele momento. Que através do patrono São Paulo eles levariam a boa nova através do carisma e educação de Schoenstatt. O ideal “Caritas Christi urget nos” impulsionou aqueles jovens quanto ao destino do movimento, a partir dali, apostólico – O Amor de Cristo nos impulsiona – Assim como São Paulo, aqueles jovens tinham mais um ponto a se apoiar.

Na Aliança de Amor, assumimos Hoerde.

Na espiritualidade de Hoerde, a família de Schoenstatt celebrou mais um dia da Aliança de Amor, unidos a festividade da Assunção de Maria. “A mulher revestida de sol, na cabeça uma coroa de 12 estrelas” nos leva a refletir o quanto Hoerde assume a MTA e a missão de evangelizar, seguindo os passos da Mãe de Deus: Revestida de Jesus Cristo, com o exemplo dos apóstolos regidos pelo Espírito Santo, a família de Schoenstatt compreende e ganha forças para continuar na missão e, como escrito no verso da medalha da Aliança de Amor, “Caristas Christi” seja nosso norte como seguir a MTA e refletir a Cristo aos nossos.

E a filialidade heroica é expressa na confiança e na liderança dos congressistas de Hoerde. Assumiram a missão mesmo sem a presença física do Pai e Fundador mas na certeza que espiritualmente, Pe. Kentenich se unia àquela semente plantada no externo do Seminário. Todos nós, aliados da MTA somos convidados a assumir a filialidade heroica; assim como nossos irmãos Zeppenfeld, Blummer e Ernst, levar a pedagogia e o “Caritas Christi” em nosso dia-a-dia, no trabalho, na vida social e nas demais localidades em que passamos. É evangelizar através do exemplo. Assim como São Francisco de Assis disse para “zelar por nossas vidas pois podemos ser o único evangelho que o nosso próximo possa ver”.

Por Fernando Castilho Valderrama

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